A história começa exactamente no dia em que Kurt Cobain se matou mas, nesta versão, ao invés de premir o gatilho, o músico prefere transformar a sua angústia numa canção...
... e Kurt Cobain morreria octogenário...
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E vai na volta nem estão assim tão longe do que poderia ter sido. É inegável, mesmo para os fãns acérrimos, que os Nirvana, foram elevados uns bons patamares à conta da morte do Kurt. E caso a sua morte não tivesse terminado naquele momento não era de estranhar face à sua forma de estar na vida que virasse as costas à banda, à criação de música e até mesmo a si próprio. E o grunge perderia um grande marco, parece contraditório perante a sua morte, mas não é.
O Kurt parece ter sido um tipo porreiro, cheio de ideias, cheio de carisma, e uma presença natural que fazia com que todos os miúdos o olhassem com admiração e inveja. Mas o Kurt era cheio de problemas e não teria conseguido aguentar a responsabilidade durante muito tempo. Era alguém que jamais conseguiria adaptar-se à fama e à pressão. Convençam-se aqueles que tanto admiram o tipo low profile de Kurt e consequentemente da banda que aquilo eram também reflexos de inadaptação social, simplesmente não conseguia lidar com a exposição. Infelizmente penso que acabaria sempre por ceder. É triste que o talento ande tantas vezes de mão dada com a morte, seja ela de que maneira for...
Resta-nos apenas recordar, alguns dos bons momentos...
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